Trinca

Poesia na ponta da língua
Entusiasmado ... dentei-a
Uma trinca de dor e apneia
Sangue em boca à míngua

Poema ceifado
Poeta desesperado

Tentei os neurónios
Que assombrados por demónios
Me entregam peças travessas
De outros enigmas, reprimidos à parte
Num tetris de estigmas. amontoado sem arte

Remexer com pinça
Entre casos de amor
Entre casos de piça
Entre drama e horror

Poeta desolado
Poema poetizado


1 comentários:

Maria Felgueiras disse...

Tão bom!

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Olá... estou-te a ver! Podes falar mal ou falar bem mas com juizinho sff! Beijinho e/ou Abraço

Escrito de Fresco porquê?

Há quem me tome por incontinente verbal mas a verdade é que a minha língua não tem débito suficiente para o turbilhão de pensamentos que me assolam a mente a todo o momento. Alguns engraçados, outros desgraçados, mas vários merecedores desta lapidação digital para a posteridade e, quem sabe, para a eternidade. Os escritos aqui presentes surgiram do nada e significam aquilo que quiseres. Não os escrevi para mim mas sim para ti. Enjoy

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